domingo, 18 de novembro de 2007

Caravaggio, A conversão de S. Paulo

Caravaggio, A Conversão de S. Paulo, 1601


Que luz é essa
divinamente humana, construída
sobre tela com pincéis e óleos
e o mais que não sei,
que irradia,
transfigura e cega,
e nos persegue por onde o olhar
não vê?

2 comentários:

Porfirio Silva disse...

Cuidado, a luz dos fanáticos também cega!
(Já estás lá, pendurada no meu blogue.)
Beijo

Selenite disse...

Sê muito bem-vindo e obrigada pelo parapeito de janela que me ofereces no teu blogue!
A luz que me deslumbrou quando deparei com "A conversão de S. Paulo" na igreja de Santa Maria del Popolo, em Roma,foi a que Caravaggio soube criar. Essa beleza foi construída pelas suas mãos, com matérias simples, a emoção que provoca não é definível. Essa humana transcendência ignora qualquer tipo de fanatismo.
Beijo.