Há fios de fala a escorrer
pelas paredes da casa, gota a gota
saltam dos olhos cansados
de seguir o movimento dos sonhos,
entranham-se na pele
que o verão amarrotou.
Os dias quebram-se de repente,
a cidade estremece na sombra,
novembro avança
em direcção à luz
mais breve, à intempérie.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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