Para C.
Só a noite acolhe e transfigura o diálogo que se projecta no ecrã e cresce em múltiplos sentidos. As palavras procuram reconhecer as vozes que as modelam, o desejo que as faz vibrar, a vertigem inscrita na mudez branca. Cada frase é uma bomba-relógio que a ordem vigilante tem por missão desactivar.
Cai o silêncio sobre o palco virtual e os corpos distantes unem-se no mais improvável dos abraços.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário