quinta-feira, 26 de março de 2009
Verde, não te quero verde
Caíram as flores da magnólia, como um corpo que tomba no chão. Se perde uma pétala, fica a flor amputada. Flor excessiva, não pode maquilhar as feridas, e é escasso o momento em que nos afronta na sua beleza sem falha. Agora é tempo da árvore quase se confundir com as outras árvores em volta, cobertos os troncos de folhas verdes. Magnólia verde, não te quero verde.
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