Nenhum lugar tem um valor absoluto. Sei que se pode sussurrar, através de ruelas, praças e pontes, «Que c'est triste Venise», na certeza do desamor sem remissão, e ao mesmo tempo sentirmo-nos apaziguados pela violência da beleza à beira da ruína.
Amo o Porto com o corpo inteiro, a memória debruçada sobre o Douro, a ponta dos dedos esticados quase a tocar a outra margem, o desejo de que o relógio pare, a noite nunca acabe e o Alfa pendular esqueça o trajecto de regresso a Lisboa.
1 comentário:
E tu já viste esta vista, connosco. Desta vez estava uma neblina que lhe dava uma beelza diferente. É sempre bom visitar aqueles amigos.
MM
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